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{Férias do Lápis} Viajando com a Bela e o Pedrinho para NY e DC

Coloquei na minha “to do list” que antes de 2018 iria escrever e dividir com vocês sobre as nossas férias para NY e DC que aconteceu em outubro. Super atrasada, eu sei, mas esses últimos meses aconteceram tantas coisas e eu procrastinei.

Mas, antes tarde do que nunca, não é verdade?

Quem acompanhou o Lápis pelas redes sociais lembra um pouco da nossa viagem e aventuras. Foi realmente especial. Nos últimos 3 anos eu viajei bastante, mas nada entitulado “férias” mesmo. Relaxava uns dias mas em seguida tinha que trabalhar, responder e-mail, etc. Eu também não tive licença maternidade, então emendei muita coisa atrás da outra. A mesma coisa o Diego, que mudou de emprego, então ficou sem férias. Quando a Bela nasceu, ele tirou uns dias para ficar em casa.

Então, conseguimos marcar nossas férias (que incrivelmente foram adiadas duas vezes! Ahhh).

Por que EUA/NY?

Entre vários destinos a escolher, o certo mesmo era um resort para não fazermos nada, hahaha. Mas somos dois inquietos e lá fomos nós montar roteiro para NY.
Eu já fui algumas vezes na cidade, mas o Diego nunca tinha ido. Pensamos que era uma boa hora com a Bela não tão bebê. Quando marcamos a viagem, não existia Pedro na nossa vida.

A gente gosta de Estados Unidos e achamos prático, talvez pelo fato de já termos ido para lá muitas vezes. Sabemos onde encontrar comida, como se comunicar, como se locomover. Unimos o útil ao agradável.

Roteirinho

Os três primeiros dias: alugamos um carro e fomos para o interior de NY, já no caminho de DC. Tiramos esses dias para relaxar e descansar da viagem, e fizemos compras também. Geralmente carregamos poucas coisas para as viagens, até para não entupir as malas; então a primeira leva de compras foram nesses dias (ah! pra Bela eu levei um pouco mais porque não daria tempo de lavar as roupas e a maior parte das coisas que comprei pra ela foi um número maior).

Outros três dias: Em DC! Foram poucos dias, mas deu para conhecer e aproveitar bastante da cidade. Ficamos bem pertinho da Union Station. Entregamos o carro alugado e andamos à pé, de uber, ônibus de turista. Durante o dia, vida de turista mesmo, à noite, restaurantes favoritos, encontramos dois amigos, e comprinhas bestas em mercado/farmácia.

Últimos 8 dias: Em NY! Pegamos um trem direto para a cidade e, na verdade, a gente achou que seria o máximo essa viagem, mas o trajeto era meio feio.
Embora a classe fosse executiva e confortável, era tipicamente um trem de trabalho, nada turístico. Mas a ideia também era não se preocupar em alugar o carro de novo, já que em NY a gente não precisaria. E também ter uma viagem em que a Bela pudesse andar para cima e para baixo. No carro a gente fica mais preso e a viagem demora mais por conta das paradas.
Os dois jeitos são legais, então quisemos experimentar. A chegada em NY de trem e malas não foi uma experiência tão bacana. Não tem carregadores por toda a parte e o Diego ficou meio cansado, rs (vivendo e aprendendo).

NY e cidades grandes combinam com criança?

Não! Essas cidades grandes não foram feitas para criança pequena. Mas eu tenho no meu coração que filho combina com os pais onde quer que eles estejam, especialmente pelo fato de estarmos de férias. Durante os preparativos, não passou pela nossa cabeça não ter a Bela participando da viagem, mesmo sabendo que ela paga passagem, que seria mais lento, mais
trabalhoso e mais caro.

Os EUA em geral tem suporte bem bacana para crianças. Quase todos os restaurantes têm menu kids (embora não prestem muito, hahaha), banheiros com estrutura, etc.

Escolhemos uma época nem quente nem fria, e lá fomos nós! Sabíamos desde o início que era a Bela quem mandava. Ficamos atentos aos sinais dela, respeitamos os dias mais cansados, saíamos tarde do quarto, parávamos em lojas de brinquedo; fizemos passeios bem legais para ela.

Truques e dicas para a viagem de avião

O voo longo era uma incógnita para nós. A Bela não desmaia em qualquer lugar, e briga muito com o sono. O fato de não ter chupeta, mamadeira, peito e nem naninha, faz falta nessas horas. Mexe pra lá, mexe pra cá…. Deu um trabalhinho. Mas ela é super boazinha, então não tem escândalo, não tem correria pelo corredor.
Optamos por um voo direto e noturno. Das 9 horas de viagem, ela ficou acordada as primeiras 2 horas, tentando dormir.

Talvez em uma próxima a gente opte por um voo diurno, pra ver como é.

Eu levei uns 2 brinquedinhos para distrair, comidinhas que ela gosta, pijama e o travesseiro. Tudo para que ela sentisse que aquele ambiente também era bacana pra dormir. Adiantou? Por um tempo, mas a menina estava era de olho na mini TV na frente do banco, rs.

O que não esquecer de levar?

A gente não viaja sem um plano de saúde internacional. Agora com a Bela, todo o cuidado é pouco, e viajar seguro é a melhor coisa.

Também passamos no pediatra uma semana antes, fizemos um check up geral na Bela (rs) e em mim porque eu já sabia que estava grávida, e levamos uma farmacinha boa na mala, com antibióticos e tudo.

Onde se hospedar?

Parada 1 – Interior de Nova York: O que mais tem na América são hoteis. Muitas opções, especialmente em estrada. Nos primeiros dias ficamos num hotel da rede In. Se não me engano era o Confort In. Pegamos um quarto com bastante espaço, zero luxo, muito limpo e prático. Como já era no caminho para DC, tinha um outlet imenso e essas lojas de departamento próximas, como a Best Buy, Target, Wall Mart, Buy Buy Baby, etc.

Parada 2 – DC: ficamos em um aparthotel bem ao lado da Union Station, estação de trem bem tradicional de DC, e seria dali que partiria nosso trem para NY. Foi ótimo porque não precisamos de metrô, fizemos tudo à pé e de taxi/uber. O apartamento era ótimo. Bem completo, com cozinha, com uma estrutura externa incrível. Mas ele não tinha serviço de hotel, então sentimos falta de ajuda com as malas e essas frescurinhas que têm em hotel.
Não ficaríamos em um lugar assim de novo para apenas 3 dias. Mas, quem curtir, vale a pena conhecer –> Station House.

Parada 3 – NY: Quando decidimos por NY, eu logo falei: “amor, quero ficar no miolo, andar à pé e não me preocupar com carro, trânsito, etc”. Pedido atendido. Ficamos hospedados na rede AKA, bem na quadra para a Times Square (na 42th). Embora tudo seja muuuuito apertadinho em NY, preferimos um pouco mais de espaço. Então nosso quarto era mais um apartamento, com sala e
cozinha, quarto espaçoso e um quartinho tipo escritório, perfeito para deixar as malas. Esse foi o nosso maior luxo, e ainda assim não tinha café da manhã. Afinal, em NY não dá para ter tudo, rs. Outra coisa muito legal é que como era grudado na Times Square, a gente ia e voltava quantas vezes quisesse. Dava para tirar soneca da tarde sem ter que mudar todo o passeio, e eu aproveitei as lojas ao redor, já que fechavam meia noite (Bela e Diego dormindo e eu batendo perna).

O que comer?

Optamos por apartamentos com estrutura de cozinha justamente para poder fazer alguma coisa prática e rápida pra Bela. Eu sou bem diferente da Ju e da minha mãe, que já começam o dia fazendo feijão, etc. Sou preguiçosa na cozinha e o Diego também não acompanha as comidas caseiras, rs. Então a ideia era que a Bela tivesse uma refeição mais rica pelo dia, pelo menos.
Fizemos compras em mercado, muitas frutas orgânicas, sucrilhos integrais, pães, queijos, iogurte, leite vegetal. Comida que tem em casa!

Na rua, mesmo fugindo de mc donald’s, a alimentação é mais pesada. Em DC encontramos opções mais naturais. Em NY foi um pouco mais difícil, exceto o Whole Foods, que é um mercado com muita opção para comprar ou para comer na hora (quem não ama comprar comidinhas lá e levar para o Central Park para um picnic?).

A Bela comeu muita massa. Era o mais “tranquilo” que encontrávamos. Eu tinha na bolsa ovo cozido quase todo dia. Ah! E tomatinhos também. Quando a gente dava de cara com alguma deli ou restaurante com mais opções, logo parávamos. O problema é que mesmo dizendo “vegan”, sempre tem pimenta!
Ah!!! No geral deu tudo certo! Batata e brócolis aqui, fruta ali, comidinha da mamãe em casa… Mas nada, nada se compara com o que temos aqui.

Restaurantes que mais frequentamos: Olive Garden, Whole Foods, Ruby Tuesday, Cheesecake Factory, Shake Shack, mexicanos, e outros que já esqueci com certeza! (ops!)

Dá para fazer todos os passeios turísticos?

Essa foi uma das perguntas que mais fizeram pra gente! Então, que dá dá, mas a gente demorou muito mais em cada um. O que geralmente se visita em um único dia, acabou virando 2 dias para nós. Sabíamos disso desde o começo, por isso deixamos mais dias para NY, e ainda assim com a certeza que não iríamos nos bairros mais afastados.

Os shows da Broadway eu fui, o Diego ficou. Jogos de futebol americano, ele ia e eu ficava. Fomos na loja da Disney muitas vezes, e o sábado no Central Park foi incrível, com paradinha em parquinhos pra Bela se divertir (a gente alugou aquelas bikes e demos a volta no parque todo).

O segredo é não sofrer caso não dê tempo de fazer alguma coisa. E se divertir em toda em qualquer oportunidade. Afinal, são as férias, não é mesmo?

Como conciliar com as compras e enxoval?

É praticamente impossível ir para os EUA e ignorar a parte de compras. Embora NY não seja o lugar mais barato do mundo, muita coisa se encontra ali! A gente também teve uns dias no interior e em outlet, compramos alguns eletrônicos, e claro, fizemos o enxoval do Pedro.

No começo eu achava que seria impossível comprar as roupinhas do Pedro, da Bela, coisas para mim, presentinhos e passear. Especialmente porque criança não tem muita paciência em loja, não é? A Bela foi relativamente tranquila. Assistiu muito desenho no celular? SIM! E o Diego e eu revezámos nas lojas muitas vezes. Como os dias de compras e passeios mesclavam bem, ela
não ficava tão cansada.

O que realmente salvou foram as compras pelo Amazon. Eu tenho o “prime”, que chega no hotel em 2 dias, bem rapidinho, então foi menos tempo em loja, fila, carregando sacolas… Ah! E tiramos um dia para outlet! Alugamos um carro e fomos para New Jersey comprar as últimas coisas que faltavam.

E respondendo mesmo a pergunta: deu para conciliar! Foram 6 malas de 32 kg, 5 malas de mão (eu sei! Loucura! Diego quase me matou!).

Arrependimentos?

No começo da viagem a gente combinou que ficaríamos menos tempo possível conectados. Especialmente eu, que vivo no celular, no whatsapp trabalhando. Eu usei muito o celular pra filmar e tirar foto. Então, dia sim dia não, eu subia os vídeos para o Instagram.
Dediquei pouco tempo, e isso foi muito bom. Mas nessa história toda, ao invés de comprarmos o chip de celular, compramos radinhos tipo “walkie talkie”, só pra gente se falar em lojas grandes, mercados, já que a ideia era ficarmos juntos. Além disso, em tudo quanto é lugar tem free wifi. Deu certo quase todo o tempo, mas alguns momentos sentimos falta, especialmente quando estávamos de carro.
Acho que por segurança, não dá pra ficar os dois sem internet. Habilitamos o celular do Brasil em algumas situações (claro que ficou mais caro), mas ainda assim o sinal não era tão bom.

Voltaríamos?

Chegamos ao final da viagem com a sensação de que NY é muito louco! rs
E também chegamos à conclusão que estamos velhos! hahahaha. Precisamos de férias em lugares mais tranquilos, que nos desacelere, sabe? Então, enquanto tivermos criança pequena, cidades e destinos mais calmos são perfeitos. Mas não nos julgue caso ano que vem a gente viaje para algum lugar muito doido, rs.

Mas, voltaríamos sim! Família completa, feliz e viajando, qualquer lugar é lugar! E, definitivamente, lar não é um lugar!

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1 comentário

  1. Estou indo p/ Dc com minha filhota de 1 e meio e amei o relato! Queria saber a idade da Bela na época e o modelo do carrinhoo!! mt obrigadaa!! bjs

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Junia Lane