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Amor de vô é amor de pai 2x (com açúcar!)

A gente já sabia que ele seria um super avô, afinal, foi um suuuuper pai, mas a parte que a Bela seria um verdadeiro grude ultrapassou as expectativas. Como moramos longe, os meus pais são mais presentes via telefone/facetime do que ao vivo e a cores. Confesso que dá aquela pontinha de tristeza e falta. Só penso: “nossa, precisava deixar na casa dos meus pais rapidinho e resolver umas coisas”, hahaha. A nossa infância foi marcada pelos avós! Casa e comida de vó é tudo de bom, não é mesmo?

O nosso caminho foi traçado longe, mas a distância não impediu em nada a presença deles em nossa vida. Mostro fotos, falo dos avós e eles sempre fazem o maior esforço para virem visitar. Assim a Bela cria laços com eles, especialmente com o vovô Luizinho, que é um amor doido que sempre vira ‘chororô’ nas despedidas! O vovô Luiz faz todas as vontades, é incansável e brinca pra valer! É ele e ela, sem nenhuma distração, sem tv, sem celular. Eles não veem a hora passar. A Bela aprendeu que tem frutas gostosas em algumas árvores aqui do lado de casa. As amoras são as favoritas e mesmo quando passeamos e o vovô não está, ela aponta, pede e se falamos “vovô”, logo abre um sorriso!

A nossa infância foi muito boa, mas passamos por muitas dificuldades, especialmente financeiras. Nos primeiros anos a mamãe trabalhava mais, dava vários plantões e eram 3 empregos. O papai era comerciante, vendia bananada no trem e tentava a vida do jeito que dava. A vovó Sara (mãe da minha mãe) cuidava da gente e aos finais de semana ficávamos na casa da outra vó, a Nilza, mas aí era só farra. Quando tínhamos uns 7 – 8 anos o papai começou a solidificar sua carreira na música (ele é cantor evangélico, gente!) e passou a viajar muito! Ficava pouco tempo em casa e a gente sentia muita saudade. A parte boa é que o tempo que tínhamos juntos era de muuuuita qualidade, muita música e simplicidade.

A gente pergunta algumas coisas do dia a dia pra ele, como o que gostávamos de comer, onde compravam as roupas… coisas pequenas, e ele não lembra de nada. Devia ser uma correria louca, talvez como é o Diego com a Bela hoje, que só acabam se vendo por umas 2 horinhas todos os dias. A parte da rotina só eu sei mesmo (mas ainda bem que tem celular pra mandar as fotos sempre). Mas, a educação, o amor, o carinho, dedicação e preocupação foi tão grande e especial que esses detalhes “esquecidos” não fazem falta. Na verdade, hoje ele pode viver com as netas!

Fico pensando na minha velhice e será que vou aproveitar mais os filhos da Bela do que aproveito ela? Que coisa mais estranha de se pensar, mas uma coisa é certa: não terei todas essas preocupações com a educação, alimentação, rotina, escola, parte financeira, etc. Pensando assim, deve ser simplesmente incrível ser vô/vó! Além de amor, tem muuuuita açúcar!

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E aqui, um relato simples e cheio de amor de um vô apaixonado pelas netinhas Bela e Chloe (que está chegando!).

“Gostei muito de saber que minha mulher estava grávida, e isso aconteceu há muitos anos. Porém não tinha noção da forte e poderosa situação emocional que envolvia, e mesmo acontecendo isso por duas vezes, ainda assim não tive maturidade e preparo suficiente pra esses momentos.

Graças a Deus que ao longo dos anos eu fui aprendendo a me aceitar cada vez melhor como um pai e também surpreendido com a doçura de duas meninas no meu convívio me ensinando a ser mais carinhoso, realizado e satisfeito a ponto de agregar mais uma menina pra aumentar a minha coleção de felicidade.

Hoje me sinto preparado, não mais pra ser um pai, mas sim pra ser um grande pai/avô, por isso agradeço a Deus por minha nova fase como grande pai (vôvô Luiz).

Estou no tempo de uma nova coleção que começou bem com a chegada da Bela. Não podia ser melhor e isso me completa muito porque a Bela é o meu amor eterno e meu maior presente do início da minha melhor fase. E, pra completar esse início está chegando a Chloe – que estou sentindo se mexer e me amar quando coloco a mão na parede da casinha de sua formação.

Sem dúvida, estou curtindo muito essa nova coleção e nova fase da minha vida que Deus está me dando.

Com amor,

Papai/Vovô Luiz.”

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Uma grande realização ver o nosso pai curtindo cada momento e ensinando sobre Deus e as coisas boas da vida para a Bela. Mas, acima de tudo, sabemos que a oração dele tem feito toda a diferença na nossa família, no nosso lar.

Gratidão define e transborda por aqui.

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Fotos da titia Junia Lane 
Bela usa lacinho Miminho Mimo de Criança

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2 comentários

  1. Ainda não sou mamãe, mas tenho um avô que eu amo e que sempre esta ao meu lado. É um amor unico e diferente do amor de um pai ou mãe.
    Que post lindo repleto de carinho !

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Junia Lane