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{Relato de Parto} A Chegada do Benjamin

Hoje vamos dividir com vocês a chegada tão esperada do Benjamin!

Pensamos que 9 meses passam rápido, mas a ansiedade e a vontade de conhecer o bebezinho que mora na nossa barriga é maior que tudo! Junto com essa ansiedade, vem o medo, a fé, a entrega e muita oração…

A Chegada do Benjamin

“O dia mais intenso e mais lindo que já vivi.”

A mamãe Paula Leme, uma grande amiga e irmã da querida fotógrafa Renata Marques, resolveu registrar todos os momentos e escrever para lembrar com carinho! Ela conta que foi o dia mais intenso e mais lindo que ela já viveu até aquele momento. Hoje ela já tem a Joana, caçulinha que chegou um dia desses, e temos certeza que é amor em dose dupla!

Um dia antes do Benjamin nascer ela foi ao médico para a consulta de 39 semanas, mas o médico examinou, fez algumas perguntas e disse que nada de novo tinha acontecido desde a última visita, então ela poderia ir para casa e continuar esperando.

Quando ela chegou em casa e foi ao banheiro, percebeu  que tinha perdido o “tampão mucoso”, ligou para a enfermeira e ela disse que o bebê poderia nascer até o dia seguinte!!! Mas em uma pesquisa, descobriu que poderia demorar até duas semanas para entrar em trabalho de parto depois de perder o tal de tampão mucoso e até desanimou. Resolveu fazer várias coisas naquela noite, sentiu várias cólicazinhas enquanto pesquisava, e a ansiedade não a deixava dormir… mas a Paula não imaginava o que a aguardava. Foram duas horas de sono leve, qualquer dorzinha acordava a mamãe ansiosa.

No dia seguinte quando a mamãe Paula acordou, as cólicas estavam mais fortes e só passavam quando ela entrava na banheira. Lá no fundo ela não tinha certeza se havia entrado em trabalho de parto, pois a dor seria insuportável, não é mesmo? Mas, para ficar mais tranquila resolveu dar uma passadinha no hospital. Além do marido, a irmã e a mãe da Paula estavam lá para dar todo suporte já que a família morava no Brasil (a Paula morava em Michigan, EUA).

As parteiras que estavam de plantão naquele dia eram as mesmas que acompanharam a gravidez da Paula, então elas cuidaram com muito amor e com muito conhecimento da paciente. Tudo perfeito! 🙂

“Eu contei para a parteira tudo o que já tinha acontecido, ela também parecia não estar acreditando que eu estava em trabalho de parto. Enfim, logo que ela me examinou disse para a enfermeira preparar o meu quarto, porque eu iria ter o bebê naquele mesmo dia! Eu já estava 5 centímetros dilatada, e nem tinha sentido tanta dor assim, lógico que as contrações foram doloridas, mas nada que eu não pudesse aguentar. Fiz as contas, pensei com os meus botões: ‘já dilatei 5, mais 5 vai ser mo-le-za’. Comecei a chorar, me dei conta de que iria voltar para casa com meu bebezinho tão esperado, que iria finalmente conhecer o rostinho dele, sentir seu cheirinho “

A enfermeira explicou que ela estava tendo o que eles chamam de “back labor”, o bebê estava de cabeça para baixo, mas estava “olhando” para o lado errado, o crânio estava pressionando a coluna, o que agravava ainda mais a dor.

“Cada contração que chegava me fazia chorar muito, eu comecei a ficar levemente desesperada, vi que não seria tão fácil como tinha imaginado. eu sempre sonhei em ter um parto na água, sem anestesia, o mais natural possivel, queria eu mesma puxar o benjamin, sem ajuda das parteiras, mas eu não sabia o que vinha pela frente. Tentei todas as posições, dois tipos de bola de yoga, massagem nas costas, tudo isso ajudou, mas nem perto de ser suficiente…”

O dia foi longo, a Paula conta que perdeu a noção do tempo, não conseguiu comer por conta das dores, especialmente nas costas! Por fim, a Paula foi para a água morna e as contrações vieram mais fortes.

“Acho que fiquei uns 40 minutos da banheira, a dor era tanta que eu perdia o fôlego. Eu tentava boiar, sentar, ficar de joelhos, de quatro, tentei todas as posições possíveis, então eu comecei a ver que talvez eu não fosse conseguir ter um parto livre de anestesia como eu havia imaginado! Quando saí da água tive certeza de que algum tipo de droga eu ia ter que tomar, não iria aguentar mais um segundo daquela dor.”

Quando a mamãe Paula decidiu pela anestesia, ela teve que assinar uma papelada, teve que aguardar mais ou menos 1 hora pela anestesia. Depois disso ela dormiu por umas 2 horas e depois acordou disposta, com mais forças para empurrar o bebê.

“Me lembro de acordar e o quarto estar escuro, silencioso, tudo tranquilo, não parecia que eu teria o meu bebê naquela noite. Aquele sono foi o meu último sono sem o Benjamin. Tenho que confessar que sinto saudade do tempo que eu decidia o que iria fazer com o meu tempo, do tempo que podia dormir três horas no meio da tarde, mas não, não trocaria ter o Benjamin por nada nesse universo! Dormir é para os fracos!”

Depois de uma hora e meia empurrando, o Benjamin nasceu. Nessa hora ela esqueceu toda dor, e o amor que ela sentia se multiplicou. Ela conta que não tem palavras para descrever esse encontro tão especial! O vídeo feito com muito carinho pela titia Renata Marques nos faz ter uma ideia de como tudo aconteceu!

Assistam ao vídeo desse dia tão especial na vida dessa família:

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12 comentários

  1. Que lindo depoimento.
    Que emoção!
    Fiquei mais de 10 horas em trabalho de parto mas tive que fazer cesarea. Sinto muito por isso, queria tanto ter meu filho de parto normal!

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Junia Lane