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{Rádio Lápis de Mãe} Como ensinar seu filho a ser obediente

Rádio Lápis de Mãe, em pleno expediente atendendo a você, ligadinho, que nosenvia a pauta do dia.

Os audientes querem saber como ensinar os filhos a serem obedientes… Então vamos que vamos!
Esteja consciente que ensinar um filhos a ser obediente tem um tempo estabelecido para o aprendizado. As lições que a criança aprende durante os primeiros 7 anos têm mais a ver com a formação do caráter do que tudo que a criança aprende nos anos seguintes.
Os 3 primeiros anos são o tempo de “envergar” o pequeno ramo. Conforme torce a vara, assim cresce a árvore.
É aí que é posto o alicerce.

Interrompemos nossa programação para atender a uma ligação:
– Alô? Sim, pode contar.
– “ERA UMA VEZ… uma mãe com duas filhas e uma amiga Curitibana.  Lá iam elas encasacadas pedalando pelas águas Paranaense. As crianças queriam tanto ver o fundo, ver peixinhos… Mas não deu. A água embaçada estava bem esverdeada. Algas, coliformes, moluscos, fungos… não deixavam aparecer o fundo.
No trecho do passeio apareceu uma larga abertura dando uma deslumbrante visão do que tinha do lado de lá. Era o paraíso em pessoa!
Um lago bem espaçoso. Perfeito. Só para elas. Como um fruto proibido atraía.
Pensaram em tirar aquela placa dali pois não fazia sentido não poder passar para o lado de lá. De repente a mamãe pergunta: “Meninas, meus pés estão molhando, vocês derrubaram a mamadeira, a garrafinha de água, fizeram xixi?”. “Não, não mamãe.”
O pedalinho começou a ficar pesado de um lado. Estava furado!
Em segundos estavam todas dentro d’água com o pedalinho virado de ponta cabeça.
A Curitibana leiTE quenTE (que apresentou o passeio seguro para famílias, seguro porque em 32 anos nunca aconteceu nenhum incidente) segurava a moreninha caçulinha.
A maiorzinha branquinha estava segura pela mamãe carioca, merrrmão.
Ali se debatiam, só confessando os pecados. Segura na mão de Deus e FICA até o socorro chegar.
Por sinal foi bem rápido, mas deu para as meninas verem o fundo que tanto queriam.
Viram latas, garrafinha plástica, botas, pilhas.
Foram levadas para o hospital. Receberam coquetel de antibióticos. Receberam indenização que deu para papai ir visita-las. Deu até pra retornarem ao RJ confortavelmente.”

De volta à nossa programação:

  •  Que VALIOSO foi o aprendizado para obedecer as autoridades.
    Do lado de lá é bem provável que estariam do outro lado da vida.
    Do lado de lá ninguém perceberia tão rápido que o pedalinho furou o pneu. haha
  • Ensinar nossos filhos a não serem rebeldes, é ensinar que na obediência temos proteção.

Com os pais – a primeira escola – as crianças aprenderão as lições que seguirão por toda vida: respeito, domínio próprio e OBEDIÊNCIA .

Como ensinamos obediência? DEIXANDO ELES NOS VEREM FAZER!

Nos envie história para que nossa programação tenha mais nutriente.
Eita quanto ouvinte eficiente.
Um beijo da vovófa obediente!

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Citações: Orientação da criança

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4 comentários

  1. Olá, tenho uma bebe de 1 ano e 3 meses que não para quieta! Vi aí que fala sobre os três primeiros anos e vejo ela tão novinha mas já tão cheia de “birras”. Ela sinceramente não é nem um pouco obediente, reclamamos, dizemos que “não”, repetimos pra ela como ser feito, mas parece que ela insiste em fazer o contrário, SEMPRE! Ela só tem 1 ano e 3 meses mas sinceramente, tenho certeza que entende todas as reclamações, não entende tudo, claro, mas sabe que o está fazendo não nos deixa feliz. Tipo, ela mexe na tomada, mas reclamamos e mostramos que não pode e contamos toda aquela historinha que machuca e tal, ela nos olha e simplesmente volta a fazer! Ela faz e na insistência já a deixamos de castigo varias vezes, (que parece que vai funcionar mais do que palmadinhas por aqui). Ela se zanga, faz birra e até esquece daquilo que estava fazendo, mas metade dessas, vai lá e faz tudo de novo e nós ficamos assim, esgotados e sem esperança que ela vá nos obedecer.😪 Mas afinal, ela é nova demais? A partir de que idade a criança começa mesmo a entender esse tipo de coisa? Deixa de castigo? O que fazer pra a esperança dos pais de ter filhos obedientes não acabar?😫 Estou nesse dilema! Nossa filha é incansável, muita energia mas também muito esperta. Absorve muitas coisas mas queremos ensiná-la a “temer” aos pais de forma positiva, sem deixar o amor de lado. Muito difícil essa tarefa. E poderíamos pedir ajuda a nossos pais, aos verdadeiros avós, mas eles não colaboram e ajudam a ela ficar com essas “manhas”. Então temos que procurar essa avó aí… Ajuda aqui Vovofa!!!!🙋🏼‍♀️👼🏼

    1. Amiga, o incentivo é melhor do que o castigo mas castigo funciona bem,
      Nosso problema como pais é que não somos insistentes e constantes como as crianças, com certeza essa criança entende que não pode,por exemplo ao mexer na tomada, o que vc pode fazer é um cantinho da disciplina, uma cadeirinha ou tapetinho, onde a criança vai sentar quando fizer algo de errado(só pode sentar aí se desobedecer ) a mãe vai pegar a criança e conversar falar o motivo dela está ali, mesmo que pareça que a criança não está entendendo,sente a criança, depois disso não fale mais nada nem uma palavra, se a criança levantar só pegue ela pelo braço e coloque de novo no lugar, acredite ela vai testar e talvez levante umas 10 vezes ou mais, a mãe ter que ser mais insistente que ela uma hora a criança cansa e a mãe tem que ter consciência que ela não pode cansar, faça isso todos os dias no começo parece não funcionar mais depois de umas duas semana melhora. Tempo e dedicação, a criança precisa entender quem manda na casa.
      Criança também é muito visual, faça as regrinhas que vc quer trabalhar com a criança(poucas) e procure figuras e coloque onde vai ser o cantinho da disciplina e mais fácil para elas entenderem quando olham a imagem.

      Figuras que remeta a esses itens
      1-honrar os país
      2-ajudar nas tarefas
      3-não fazer birra
      4-não gritar ou falar palavras feias.
      5-tratar a todos com amor, ser gentil,
      6- obedecer na primeira vez que a mamãe falar.
      7- aceitar o não ( sem pirraça)

      1. Muitíssimo obrigada pela atenção. Vou seguir esses passinhos à risca aqui em casa! Providenciar esse cantinho pra ontem e pedir a Deus sabedoria pra educar essa pequena.
        Obrigada de ♥️.

  2. Olá, sou um senhor, tenho 50 anos e nunca tive filhos. Há dois anos duas crianças vieram morar com o pai na minha casa. Uma história bastante complicada. Os pais se separaram, o pai que se encontrava aqui em Brasília buscando uma vida melhor trabalhando e ganhando mais, passava uns dias na minha casa até poder alugar um local para a família, mas nesse meio tempo se separaram. A mãe que estava com os filhos no Piauí disse que não queria ficar com as crianças e na primeira chance deixou os filhos aqui. Eu exigi um documento dela deixando a guarda com o pai. Eles então ficaram morando comigo. Por princípios procurei dar a eles o que não tinham em casa. Conforto! Busco todos os dias educá-los. Estipulei horários: acordar, dormir, refeições. Horário de estudo, pois apesar de terem hoje, 5 e 7 anos sempre participei da alfabetização deles complementando atividades da escola com eles. O pai, um jovem que não tinha ideia o que era ter, educar filhos, até hoje não entende, e acredito que deixa muito nas minhas costas. A exemplo deste período de pandemia, e aulas remotas, só fazem pois estou presente, e faço com eles. Acontece que as crianças sabem bem quem é o pai, que pouco fala, pouco educa e passa o dia jogando no celular quando não está trabalhando, e passei a acreditar que por isso não escutam e desobedecem a todo momento. Compreendo que crianças tem seu tempo de aprendizado, porém, observando vejo-os cometendo o mesmo erro. Quais são: fazem coisas escondidas – como pegar celular escondido, ou quando querem algum doce, não pedem preferem pegar escondido. As vezes, quando falamos, parece que eles não querem nos ouvir. Já procurei todas as formas – conversar com os pais; conversar com eles; colocar no cantinho do castigo; deixá-los sem Televisão, se jogos de celular (que os atrai muito); sem brinquedos, mas ainda assim incorrem no mesmo erro. E, eu, que nunca imaginei ter que cuidar, zelar, educar crianças dos outros (pois não posso agir como se fossem meus filhos), passo por esse aperto. Já até pensei pedir para o pai encontrar um canto em meios de cuidar dos filhos, mas quando vejo o desinteresse imagino o futuro dos filhos e recuo, mas a minha paciência está chegando no limite e já não sei o que fazer. A exemplo, hoje, coloquei o mais velho para escrever frases de obediência, repetindo a escrita várias vezes. E o mais novo conversando com ele a todo tempo. O que mais posso fazer?

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Junia Lane