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Me sentindo mãe

Ontem eu (finalmente) parei para pensar que esse dia das mães é meu também. Todos os anos faço planos para estar com a minha mãe/avó ou sogra (ela também é como uma mãe), penso no presente, em como agradar, embora sempre escute: “não quero nada, dia das mães é todos os dias…”, rs. Mas aí eu me dei conta que vou comemorar esse dia da maneira mais completa possível. Agradecida pela minha mãe, por tudo o que ela fez por mim e o que representa na minha vida, e com o coração cheio de alegria porque eu tenho um “pacote” de 8kg de muita gostosura nos meus braços.

Confesso que tem horas que esqueço que virei adulta, ainda acho que sou aquela menina/mulher de 21 anos, viajando por aí, sem hora para chegar em casa, com poucas responsabilidades. Claro que esse surto de esquecimento, com um tico de nostalgia, passa bem rápido! Mas é tão engraçado como a vida passa depressa! Esses dias eu era só filha, hoje sou esposa, SOU MÃE! Mistura de medo de como o tempo voa e de felicidade porque eu me tornei uma pessoa melhor.

Acho que essa é a maior beleza da maternidade: nos tornamos seres humanos melhores. Não vou falar aqui que sou mais chata hoje, cheia de manias e pequenas neuras (rs), mas vejo o mundo e as pessoas com outros olhos, a forma de julgar mudou drasticamente nos últimos meses e tenho o compromisso em mudar a próxima geração com os meus atos.

Ser mãe dá tanto trabalho e já me peguei em alguns momentos pensando “puxa, mas quase todo mundo é mãe! Gostam mesmo de ter trabalho!” Em seguida olho para a Bela e penso que tudo o que eu não vou lembrar é “o trabalho”, a cicatriz, as noites mal dormidas, o cabelo (eternamente) preso, a rotina pesada, a sensação de “não acaba nunca”. E é a mais pura verdade. Há 8 meses, quando a minha bebezinha chegou ao mundo, é um passado super recente, mas cada vez mais a minha memória vai deixando para trás os desafios/problemas/dificuldades dessa fase.

E sabe o que fica? O que me torna melhor, plena, completa, cheia de vida! Deus estava sorrindo lá do alto quando decidiu nos criar e colocar em nós os sentimentos mais nobres e incríveis que poderíamos imaginar ou sonhar. Mesmo num mundo tão confuso, frio e cheio de maldade é possível só querer o bem, é possível se despir do egoísmo, é possível sentir o incondicional, o imensurável. Deus estava sorrindo quando criou as mães.

O meu agradecimento é a Deus, pela oportunidade de sentir tudo isso! Pela minha mãe, uma guerreira, forte e incansável, pela a minha avó que se fez mãe por tantas vezes e pela Bela, por ter me escolhido.

Feliz dia das mães para você, que sabe exatamente o que é ter o coração quentinho com um olhar, um sorriso, um carinho.

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Junia Lane