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Insuficiência Istmo Cervical

Esses dias recebi o relato de uma amiga contando sobre a sua descoberta de Insuficiência Istmo Cervical. “Ter insuficiência (ou incompetência) istmo-cervical (IIC) quer dizer que seu colo do útero é mais fraco ou curto que o normal. Ele tende a dilatar e afinar sem que haja contrações ou dor, só pelo peso do bebê.”

Me emocionei muito com cada palavra escrita e como ela deu a volta por cima e conta sua história hoje. Ela é uma inspiração, e não podíamos deixar de dividir a história com vocês, pois, assim, crescemos, aprendemos juntas, nos tornamos fortes e ajudamos outras mulheres que sonham em ter sua família mas não conseguem por algum motivo.

Já compartilhamos no blog a história da Meiri, que passou pela gravidez anembrionada. Sabemos o quanto este assunto é dolorido, mas é a realidade de muitas mulheres, e precisamos compartilhar com quem ainda não conhece por falta de informação.

“Desde que era bem pequena, sempre gostei muito de crianças. Lembro que cuidava das minhas amigas menores querendo dar mamadeira e pegar no colo, acredito que o instinto de cuidado já nasceu comigo.

Conheci meu marido com 17 anos, namoramos, noivamos e casei com 23 anos em agosto de 2007. Passado mais ou menos um ano, engravidei. Acreditem, tomando anticoncepcional! Foi um susto enorme, nem eu nem meu marido estávamos preparados. Eu tinha acabado de me formar como enfermeira e estava entrando no mercado de trabalho.

Passado o susto, começamos a planejar como seria ter um bebê, e o amor consecutivamente aumentava. Descobrimos que seria um menino e iria se chamar Ícaro, papai que havia escolhido.

Tudo corria muito bem, até que um dia, quando fui levantar do sofá para ir deitar, minha bolsa estourou. Como disse, sou enfermeira e nesse exato momento pensei: “perdi meu bebê”. Estava com 24 semanas; fui para o hospital e fiquei internada por 10 dias. O bebezinho estava sem líquido nenhum mas estava vivo, então decidimos que iríamos esperar o tempo dele. Até que um dia, à noite, senti uma cólica muito forte e quase que ali na cama ele nasceu. Peguei ele no colo, consegui ver o seu rostinho, seu cheirinho, ele era bem loirinho… Mas, devido o tempo de gestação, meu pequenino não aguentou. Fiquei mais dois dias internada e fui liberada para ir para casa.

Quando cheguei em casa que vi as roupinhas dele, alguns brinquedos, comecei a chorar desesperadamente. Meu leite havia descido e era muito leite! Lembro que tive que usar ataduras para amarrar os seios na tentativa de o leite diminuir. Lembro que esse período foi muito confuso, muitos sentimentos em conflito. Rodrigo, meu marido, aguentou a “barra” sozinho. Sei que ele estava muito triste, mas eu estava destruída.

Nesse momento, ainda sem saber do meu diagnóstico, coloquei na cabeça que iria engravidar novamente, e o mais rápido possível. Depois de 6 meses, estava grávida novamente! Fiquei tão feliz e achando que nada daria errado. Quando fui fazer o USG de rotina, o médico disse que não havia batimento cardíaco para esperar mais 2 semanas porque poderia estar no começo da gestação. Tudo passava, menos as 2 semanas… Então chegou o dia, e o pior havia acontecido: realmente não havia batimentos.

Fui ao meu médico, ele me passou uma medicação e se até 1 mês não tivesse um sangramento, precisaria fazer uma curetagem. O remédio não deu certo e eu estava entrando pela segunda vez no centro obstétrico e saindo sem meu bebê.

Após a perda do último bebê, me entreguei completamente. Engordei muito, não estava preocupada com nada, só chorava e perguntava “por que isso aconteceu comigo?”. Tinha medo de não conseguir ser mãe.

Eu e Rodrigo conversamos muito e decidimos que iríamos esperar, mas lá no fundo meu desejo de ser mãe gritava, e aqui vai um conselho: espere o tempo certo e tudo o que for fazer, faça em parceria com seu marido, pois ele sofre tanto quanto nós.

Passaram-se dois anos quando comecei a tentar. Meu marido não queria, mas na minha cabeça não podia esperar mais. Então, mais uma vez, estava grávida! E dessa vez de uma menininha, Valentina. Estava indo ao médico sempre, havia contado meu histórico mas nenhum médico havia me dado o diagnóstico de IIC. Em um USG de rotina, com 20 semanas, a médica disse: “seu colo está frouxo!”. Eu falei: “o que?”. Mesmo como enfermeira, não sabia o que era isso. Liguei para o médico e ele falou: “você vai ficar de repouso em casa”. Obedeci direitinho, mas passado dois dias começaram as contrações.

Fui para o Pronto Socorro, e quando o médico me examinou, minha bolsa estourou. Nesse momento comecei a gritar: “de novo não! Não posso perder meu 3º bebê”. Meu marido estava viajando, e após um parto traumático e com muitas complicações devido hemorragia, havia perdido minha garotinha.

Minha barriga já estava grandinha, e quando saí do hospital e encontrei meu marido, só chorávamos. Dessa vez ele ficou muito pior e foi a hora de cuidar um pouquinho dele. Como casal, essa troca é muito importante! O período de luto foi longo mas algo dentro de mim me dava força para descobrir o que eu tinha.

Como não sabia o nome, escrevi em um site de busca (perder + bebe + colo frouxo + 24 semanas) e apareceram várias matérias, todas com o título de IIC (Insuficiência Istmo Cervical). Comecei a buscar referências, médicos especializados… Moro em Santos e fui até São Paulo para descobrir de uma vez por todas o que acontecia comigo.

Cheguei na consulta em São Paulo, levei todos os exames; ele olhou tudo, respirou e disse uma frase que até hoje dói um pouco: “você perdeu seus bebês por incompetência médica”. “Como assim?”, eu pensava, “não é possível!”. Estava sempre indo ao médico! Mas, infelizmente, como muitos relatos, a maioria das portadoras de IIC passam por um aborto tardio. A falta de conhecimento de alguns profissionais infelizmente ajuda a aumentar essa triste estatística.

Desde o último bebê já se passaram 8 anos, e esse foi o tempo da minha cura emocional e espiritual. Nesse processo, curei meu corpo, perdi 25 kg e consigo falar que sou portadora de Insuficiência Istmo Cervical (IIC) sem sentimentos ruins, somente saudosos. Acredito que histórias como essa nos ajudam a enxergar outras como nós a não se sentirem desanimadas ou sozinhas.

Estamos planejando uma nova tentativa para o próximo ano, agora cientes do meu diagnóstico, com meu corpo preparado e principalmente com uma nova fé, acreditando e entendendo o que diz o versículo em Romanos 8:28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus”.

O final do relato não acaba com a notícia de uma nova gravidez, mas com a esperança de quem acredita no poder renovador e transformador do amor.”

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Citação: Baby Center Brasil
Foto via: My Vanderbilt

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29 comentários

  1. Olá, meninas! Que relato corajoso! Eu e minha família conhecemos bem esse triste diagnóstico. Minha irmã descobriu que tinha IIC depois que perdeu o primeiro bebê com 17 semanas. Foi exatamente como no relato. A bolsa rompeu e mesmo com os batimentos cardíacos, não tinha possibilidade de manter a gravidez. Só Deus sabe o sofrimento pelo qual passamos e eu jamais esquecerei. Felizmente, pela graça de Deus, tivemos o acompanhamento de excelentes médicos, mesmo estando em Petrolina-PE, bem no interior do sertão! 🙂
    3 meses depois minha irmã já estava grávida de novo. Assim que descobriu a gravidez ficou de repouso em casa, mas mesmo assim, num exame de rotina, quando estava com 5 meses, a médica viu que o colo estava completamente aberto. Ela foi internada às pressas pq a partir daí ela não poderia mais nem ficar sentada. Foram 56 dias de hospital, deitada com as pernas pra cima, inclusive para se alimentar, tomar banho e fazer as necessidades. Até que com 29 semanas, abriu uma fissura na bolsa e a médica não quis mais esperar. Benjamim nasceu com 7 meses, passou ainda 1 mês internado, mas hoje está em casa, ganhando peso e prestes a completar 3 meses, para a honra e glória de nosso Deus!
    Deus é bom e demonstra Seu amor todos os dias por nós!
    Um xêro pra vcs!!
    😙

  2. Lindo relato. Me identifiquei em tudo, pois estou passando pela mesma situação. Perdi minha Olívia há 6 meses atrás, com 25 semanas de gestação. A dor e a saudade não passam, só quem vive uma situação dessas entende. É um sonho que vai por água abaixo, onde perdemos o sentido pra tudo. Se não fosse a esperança em Deus não sei como estaria. É essa esperança que consola e coloca dentro de mim uma força que só pode vim de Deus mesmo. Já tenho o diagnóstico de IIC e apesar do medo, ainda não desiti de ser mãe. Ainda confio que não vou sair da maternidade de braços vazios e nao vou ficar só imaginando como estaria minha bebê nesse momento…Vou ter meu milagre nos braços e um dia vou contar pra esse milagre que ele ou ela teve uma irmãzinha. E minha família estará um dia completa no céu. Parabéns meninas por trazerem esse assunto tao pouco falado, mas que é o motivo de dor e sofrimento pra muitas mamães. Desejo do fundo do meu coração ainda testemunhar dos milagres que Deus certamente vai operar na vida da minha família.

    1. Eu tive duas perdas, em um ano perdi dois bebês. O noah com 15 semanas com dilatação e sangramento. Rompeu minha bolsa e acabei sofrendo um aborto.
      Depois de 6 meses engravidei de novo era a minha filha a Luz. Tudo se repetiu igualzinho sangramento dilatação, contracao… Rompeu a bolsa com 17 semanas fiquei internada 10 dias e sai novamente de um C.O sem meu bebê nos braços.🥺
      Ai veio o diagnostico IIC. Foi incapacidade médica descobrir a tempo meu problema. Acredito que daqui um tempo haverá uma nova tentativa e sairei com meu bebê nos meus braços.🙏

  3. Meninas, não poderia deixar de comentar. Também tenho incompetência istmo cervical, descobri na primeira gestação quando estava grávida de 26 semanas. Graças a Deus foi diagnosticado a tempo, fiz repouso absoluto e meu filho nasceu com 38 semanas. Na segunda gestação o problema apareceu novamente, , com 23 semanas de gestação. Fui fazer um ultra-som e já estava com 3cm de dilatação. Mesmo com repouso absoluto o colo do útero não parava de afinar e as contrações eram muito fortes. Fiquei internado por uma semana, e foi quando minha médica, juntamente com um colega dela, resolveram usar uma nova metodologia (já usada na Europa e q a Unicamp está trazendo para o Brazil) q se chama pessario. Eles colocam um anel de silicone no colo do útero e esse anel “segura” o bebê . O pessario salvou a vida do meu filho. Pesquisem sobre essa possibilidade, ainda é algo muito novo e desconhecido no Brasil, mas meu filho é prova viva de q ele salva vidas!
    Que Deus abençoe todas q estão passando por esse momento difícil, q Ele traga conforto e força para o coração de cada uma!
    Leila

    1. Leila, no meu caso ja não havia muito o que ser feito. Ja cheguei na maternidade com 9 cm de dilatação e bolsa protusa. Fui internada, fiquei em repouso absoluto, fazendo tudo na cama. Tomei inibidores de contração, mas cerclagem e pessario nao tinha mais como fazer. Só segurei por três dias. Com 25s e 4d minha filha nasceu. Por conta de estar com o colo aberto, eu e minha filha tivemos infecção. Ela sobreviveu 5 dias, foi uma guerreira. Um abraço, fico feliz que tudo tenha dado pra vcs!

  4. É muito triste confiar em um “profissional” e descobrir que lhe falta CONHECIMENTO… Tenho 32 anos, seis de casada e NUNCA estive grávida… Há uns 3 anos faço exames e nada é descoberto. Acredito que há um tempo determinado para todas as coisas. Tenhamos FÉ querida e nosso Deus cumprirá o desejo de nossos ♡♡.

  5. Só quem ouve do médico esse diagnóstico sabe a dor que é! Minha irmã de 33 anos estava na morfologica quando o médico ( maravilhoso, atento e dedicado) pediu pra fazer a endovaginal pq achou o colo curto demais, pediu pra irmos direto à maternidade pra ver se ainda poderia fazer a cirurgia pra “segurar” o bb. (ele falou sobre isso, esse diagnóstico normalmente é dado após abortos ele disse e essa era a primeira gestção dela). Chegando lá o plantonista simplesmente disse: não pode mais fazer cirurgia pq corre o risco de perder, se perder esse bb na próxima gestacão a gente faz pq você com esse colo não leva até o final! Ficamos chocadas com ele tão frio! Nós viajamos muito cantando e agora ele disse: se quiser cantar só com uma cadeira e na frente da sua casa, passamos a contar os dias e semanas, orando muitoooo. Resumindo mtooo, repouso absoluto, hoje o Isaac está com 3 meses lindão da titia, após uma gestação de 38 semanas e um parto normal e lindo na maternidade publica em Bauru.. E nós gratas ao Senhor pelo milagre da vida! Siga em frente com fé e tudo dará certo!!!! Bjs querida.

  6. Olá! Descobri iic em minha primeira gestação com 21 semanas. Foi um susto enorme! O médico logo me colocou em repouso Absoluto. Não tenho tido nenhum sintoma de contração ou algo parecido,, e cá estamos nós com 28 semanas, e gratos a Deus por cada dia que se passa. Cada dia é uma vitória!

  7. Oi meninas….
    Sou casada há 11 anos e 6 meses, em outubro de 2017 fizemos a primeira inseminação artificial, que deu negativo, sofri tanto, pois tinha plena certeza que daria certo e infelizmente não deu. Em novembro fizemos outra, essa estava mais preparada emocionalmente, mais preparada para um possível NEGATIVO, mas graças a Deus depois de 3 testes de farmácia negativos, veio meu positivo no Beta HCG. Fiquei tão feliz e até sem acreditar, desde o primeiro momento tive a plena certeza que seria uma princesa, a princesa Beatriz. No chá revelação surpresa que me fizeram tive a certeza que esperava uma bonequinha! Tive enjoos, cólicas e essas coisas rotineiras da gestação, mas nada que me fizesse arrepender de conceber o meu milagre. Completei 14 semanas que foi quando cessaram os enjoos, aí sim começou a parte boa da gestação, não sentia nada, ela começava a mexer, e como mexia minha espoletinha… Estava de 22 semanas e feliz por ter passado a fase crítica da gestação, mas quando foi no dia 16/04 na hora de dormir vi umas rajadinhas de sangue, quase imperceptível, achei que era normal, pois já tinha tido isso antes, decidi esperar até a manhã seguinte, acordei e tava tudo normal, me arrumei pra trabalhar, antes de sair fui ao banheiro e vi que tinha um pouquinho de sangue rosado, entrei em desespero, liguei para o médico e ele pediu que fosse ao PA do hospital onde ele atendia, ele disse que faria uma cesariana, mas que o médico plantonista me atenderia e ligaria pra ele.
    Cheguei lá e fui ao banheiro novamente, fiquei mais desesperado, pois o sangramento tinha aumentado. O médico fez o toque e não achou o colo do útero, pois a bolsa estava protusa, não iria procurar o colo, pois poderia romper a bolsa. Ele ligou para meu médico que pediu que me internasse aos cuidados dele e que já me encaminhasse para fazer os exames, inclusive de ultrassom. No exame se confirmou que eu estava com o colo do útero aberto e a bolsa já saindo pra fora, mas minha bebê estava super bem, o médico que fez a ultrassom já ligou para meu médico e passou o relatório e indicou uma cerclagem. O meu médico foi até mim no PA e disse que eu ficaria inclinada com o bumbum pra cima pra bolsa entrar um pouco pra dentro e ele tentar fazer o procedimento, eu ficaria umas cinco horas em repouso absoluto e em jejum pra ir pro centro cirúrgico. O centro cirúrgico estava marcado para as 15:30, mas poucos minutos antes de me buscarem senti uma água sair, pensei positivo e nem pensei que poderia ser a bolsa. No centro cirúrgico o médico constatou que a bolsa havia realmente rompido, chorei muito e tive apoio total da equipe do centro cirúrgico e do médico, deixaram meu marido entrar e ele ficou ali comigo. O médico analisou a ultrassom novamente e viu que minha bebê estava com 520 gramas. Ele então disse que eu ficaria em repouso e esperar, eu poderia ficar nessa situação ainda mais algumas semanas e a bebê ganhar peso. No outro dia passei o dia bem, completava 23 semanas. Meu marido foi me ver e ficou comigo um pouco da noite, disse a ele que se eu ligasse na madrugada não era pra se assustar, sentia que minha bebê estava prestes a nascer. As 3 e pouco da madrugada comecei a sentir contrações, aguentei e só acordei minha irmã perto das 5 da manhã, que foi que vi que estava com muito sangramento, o médico plantonista me examinou e ligou para meu médico, juntos eles decidiram que estava na hora de induzir meu parto. Meu marido chegou junto com minha familia, as 7:10 fui colocada no soro e cerca de 1:30 depois começaram as contrações, as 10:15 mais ou menos comecei a fazer força, as 10:45 do dia 19 de abril de 2018, com 23 semanas e 1 dia meu anjinho nasceu, toda roxinha e sem vida, ainda tentaram reanima-lá, mas não conseguiram. Entrei em desespero quando vi o tamanho do meu anjinho e desespero maior quando me confirmaram seu óbito, ela pesou 490 gramas, era tão linda, tinha traços fortes de mim e de meu marido. Recebi apoio total de minha família e da equipe do hospital, inclusive do médico, que se mostrou tão humano. Já tinha recebido diagnóstico de IIC, lembro das palavras do médico dizendo que infelizmente tinha que perder o primeiro pra podermos descobrir o problema, no meu caso foi isso mesmo, não foi incompetência médica, pois estava tudo bem com a gestação, sem indícios nenhum do problema.
    Hoje faz 6 dias que ela se foi, a dor parece que só aumenta, não tenho vontade de fazer absolutamente nada, só chorar. Esperei tanto por esse momento mágico na vida de uma mulher, mas Deus por algum propósito, que nem sei se descobrirei um dia, levou meu anjinho para junto Dele. Apesar da dor e do sofrimento, não vou desistir, peço a Deus forças pra seguir em frente e não desistir do meu sonho de ter um bebê em meus braços, porque mãe eu já sou, mãe de um anjo que foi morar no céu…

    Força a todas, não desistam, Deus faz as coisas, mas tudo tem seu propósito! Tenham fé!

    Beijos…

    1. Sei bem o que vc está sentindo…
      Pelo mesmo problema, meu bebê nasceu de 23 semanas, com 605 Gr…e 30 centímetros…viveu 10 dias… más infelizmente Deus o levou…estou sofrendo muito…pq está bem recente…nasceu dia 16 de Abril…enfim…Tem sido bem difícil…
      Más não vejo a hora de engravidar novamente…força…e tenha fé q tudo vai dar certo…

      1. Passei pela mesma situação, tenho diagnostico de IIC. No dia 14 de abril minha anjinha nasceu com 21 semanas, mas infelizmente Deus a levou. É uma dor insuportável…um vazio na alma. Tenho muita fé que vou engravidar novamente e tudo vai dar certo. 🙏

      2. Sei bem o que você está sentindo..
        Passei pela mesma situação tenho diagnostico IIC no dia 15 de Junho minha Laurinha nasceu com 24 semanas e 4 dias com 570 Gr , mais infelizmente Deus a levou. É uma dor insuportável é um vazio muito grande queria tanto ela aqui comigo dói muito. Tenho fé que vou engravidar novamente e tudo vai dar certo.

    2. Sei o q passou.no dia 22/11/2018 passei por tudo isso pela segunda vez.minha menininha com 23 semanas tb não resistiu.assim como da primeira q perdir com 17s.o pior foi ouvir do médico que não faria descolagem na segunda gravidez pois só um aborto não poderia ser considerado iic.e no final poderia ter salvado a vida da minha menina

  8. Eu também sou IIC minha primeira gravidez eu perdi, a segunda foi de risco e minha bebê nasceu de 35 semanas, e a minha terceira gravidez foi muito mais complicada, porque além de ser IIC também sou fator RH negativo,e até então eu não sabia que era IIC, e minha filha veio a nascer com 27 semanas.
    Me emociono quando lembro..mas graças a Deus deu tudo certo,minha filha nasceu com 1kg
    Anêmica, icterica, extremamente prematura, depois de nascida chegou a pesar apenas 600gr. Foram 2 meses e 15 dias de neonatal, mas graças a Deus depois desse período super tenso, minha filha veio a ter alta pesando 1.745gr. muito sensível a tudo e a qualquer coisa.
    Termino o meu comentário, dizendo que não desanime, você vai conseguir, a tua exaltação vai chegar. E que tudo nessa vida existe uma razão, fica com Deus e felicidades.

  9. Ola mamães! Todas são mamães seja de anjos ou que estão aqui com você!
    Eu tenho os dois, tenhos 3 anjinhos no céu com DEUS , 2 filhos que estão pertinho de mim e mais 1 princesa na minha barriga lutando junto comigo pra conhecer sua família, estou com 24 semanas hoje, em repouso absoluto e com o pressario, coloquei com 16 semanas, tenho a iic ( incompetência istmo cervical, pra ter esse diagnóstico triste, infelizmente perdi em 2 gestação , uma de gêmeos, 3 anjos no céu, o nome dos gêmeos é Mikael e Michel, e do outro Emanuel, quando tinaha 16 anos engravidei, casei e vivi uma gestação perfeita, nasceu com 40 semanas , um menino que pesava 2,950 kg e 46 centímetros, Samuel Victor o nome dele, quando estava com 18 anos engravidei de novo, comecei tarde o pre Natal, pois deeacobri tarde pela inocência e inexperiência da idade, um belo dia dormindo , acordei com um barulho forte e uma sensação esquisita, quando olhei eatava coberta de sangue, todos assustados, fui pra emergência, la descobri que estava tendo contrações e dilatação, fiquei internada alguns dias, era dia 24 de Dezembro, foi na ultrasson q descobrirmos que eram gêmeos, estava indo pra 17 semanas, voltei pra casa e após 2 dias tive muito sangramento de novo, voltei e passei o ano novo la internada toamando inibidores, voltei pra casa com apenas instruções de repouso absoluto, não adiantou, depois de nao sei nwm quanto tempo voltei e no toc a bolsa de um deles estourou, fui pra fazer o oarto normal, morreram de asfixia, pous ja estava tudo dilatado e a boksa estourou, tive os 2 no parto normal, vi meus príncipes, estavam tao lindos, mas sem vida, quase morri de tanta dor e vontade de ter eles chorando, de ver seus olhinhos abertos, após isso passou se mais 2 anos, dessa vez com mais sabedoria, engravidei tomando anti concepcional, com 20 anos e com 6 meses, 25/26 semanas aliviada estava bem, e do nada senti dores e sangramentos de novo, corri pra emergência, estava dilatando já e muito tinha que fazer o parto, mas o médico disse como sempre alguns com suas friezas que podia, mas era mínima de sobreviver, me jogaram na cama de espera e me deixaram la, mas eu tinha muito esperança nesses 1 por cento q me deram dele sobreviver, eu acredito em milagres sim, estava na cama ainda quando senti ele saindo, gritei e começaram a fazer o aprto ali mesmo, todos despreparados, na cama e sem ninguém me ajudando, so falando pra ter forças, hoje com todas as pesquisas e conhecimento que tenho sei que existia enes possibilidades de me ajudarem, o bebê não tinha forças e eu ja estava esgotada e tinha perdido muito sangue, ele voltou quando a bolsa estourou, e ainda se mexendo muito dentro de mim a medica pediu pra enfermeira anotar que o meu filho tinha morrido de asfixia, sem ar, mas ele estava mexendo ainda tentando sobreviver sem ar e eu nem tinha forças pra gasgar minha barriga e tirar ele de lá, depois disso meu mundo desabou, fiquei muito tempo sem conseguir reagir, mas fui obrigada pois ainda tinha um filho de 4 anos pra cuidar, me separei 1 ano depois de um casamento de 5 anos e pouco , segui minha vida, me formei na faculdade, sou esteticista e Cosmetologa, mas a dor nunca saiu de mim, passados 7 anos de separação, conheci meu atual esposo, após 1 ano casada e de ter passado em muitos profissionais pra saber o que tinha feito perder meus filhos, descobri por pesquisas na internet que era iic, decidi engravidar, deixei minha profissão de lado, fiz um plano de saúde antes, pois não acreditava mais no sus após tudo isso, engravidei com apenas 3 meses que parei o anti concepcional, uma surpresa pois achei que iria demorar mais, sabendo do meu problema descrevi pra médica e mesmo ela sendo uma professional muito requisitada e particular, não entendia meu caso e disse que iria esperar se caso tivesse dilataçao iria fazer algo, na incompetência a cerclagem , a costura do útero tem que ser feita após 3 meses e antes de 4, e o colo so dilata quando o bebê esta pesado, no caso quando não tem mais jeito, não aceitei e procurei outro profissional, chegando la relatei de novo e pedi socorro a ela, ja era especialista nisso e disse que se não fizesse a cerclagem urgente eu iria perder de novo, ja estava com quase 4 meses, nem o plano cobriu, mas paguei e fiz particular, emprestamos, pois nao podia esperar os 8 dias q faltava pra o plano cobri, foi ruim, mas ela fez a cerclagem, com anestesia e costurando meu colo , repouso total e muita oração tive meu presente com quase quarenta semanas, esta com 4 anos e é um presente lindo, em novembro eu e mwu esposo sofremos um acidente, um carro bateu em nós quando estávamos na moto, não aconteceu nada grave, mas eu esposo teve a clavícula deslocada e eu varias luxacoes, tomei remedios fortes, vomitei e com isso engravidei em plena pandemia, descobri após fazer exames achando que era covid, pois fiquei com muita fraqueza, vômitos, diarreia e mal estar, igual antes quando tive ano passado, foi um choc pra nós, pois não tinhamos preparado nada, nem plano de saúde, e ainda tinha mudado de cudade e minha medica estava a 240 km de mim, tentei pelo sus, mas a mesma resposta que tive quando perdi, que tava bem e não sabiam nem o que era iic, vim pra casa da minha mãe, fiz um plano de saúde pago mais barato nas consultas, iria vender o carro pra pagar a cirurgia de cerclagem e me manter aqui, mas quando cheguei tive a surpresa que existia um novo procedimento ja testado , na época de 2017 a cerclagem me custou 4000 mil, fiqui internada, era invasivo, tomei a anestesia e antibióticos e internada 1 dia com dores, o pressario custa 1500 reais, coloca no consultório mesmo, sem precisar de nada, só a dor pra introduzir ele, mas o risco é o mesmo da cerclagem, tenho que ficar de repouso absoluto, to aqui linge do meu marido, com meus dois filhos, 1 de 16 anos,Samuel victor e Gabriel de 4 anos, graças a DEUS existe aulas online, estou com 24 semanas como disse, com algumas complicações, mas confiante que vou segurar minha princesa no colo, após 5 guris, veio essa princesa, que ja é tão amada quanto meus 5 filhos, 3 esta no céu, sinto muita saudade e vontade de ter eles aqui, ainda dói, mas com a consciência que estão bem também junto de DEUS, obrigada pelo espaço e qye DEUS conforte todas , e tenham fé, como viram DEUS não pode fazer muito antes, mas a cada dia minha fé aumenta o tanto que DEUS pode nos ajudar, pois temos o livre arbítrio, mas DEUS vai confortar na sua dor e se ter fé, vai fazer milagres na suas vidas, como fez na minha! Meu watts 65992304672, acho que deveríamos fazer uns vídeos pra divulgar a incompetência istmo cervical pra todos, inclusive profissionais de saúde, to com ideias de divulgar cada relato em videos nas redes sociais pra gente poder salvar tantos os bebês como as mães que morrem um pouco quando perdem seus filhos. estou a disposição ! Agradeço as donas do site, esses relatos também salvam vidas.

  10. Tbm sou portadora da iic, perdi 3 gestações tardias. Estou grávida e cerclada.. A terceira gestação perdi tbm cerclada, só quem já vivenciou isso sabe como dói. Medos e traumas.. Hj estou com 17 semanas e 3 dias esperando Minha Maria Helena ❤

  11. Tenho 20 anos e descobrir que tenho IIC quando fui colocar o DIU no centro cirúrgico infelizmente devido eu ser muito “larga” não segurei o DIU e consequentemente não irei conseguir segurar um bebê, meu médico ginecologista me deu o diagnóstico e todas as orientações para quando eu engravidar. Mas confesso que tenho muito medo de perder, que meu bebê sofra. Desejo forças para todas as mães que perderam seus anjos e que Deus dê muita força para nunca desistir dos seus sonhos!

  12. Olá! Passei por isso 2 vezes. Perdi uma menina em 2019 e um menino em 2020, na primeira perca, eu já desconfiava que era IIC, pois eu pesquisei muito quando perdi, mas o médicos não deram certeza. Na segunda perca, ouvi da boca do médico que sim, era IIC. Então pesquisei muito sobre a cerclagem, o respouso, tudo… Atualmente, descobri que estou grávida novamente e fiquei feliz demais com isso! Mas não posso negar que ao mesmo tempo, estou com medo.

  13. Descobri que tenho incompetência istmo-cervical, infelizmente descobri da pior forma perdi meu menininho, estava de 22 semanas e pra próxima gravidez tenho que fazer uma cerclagem mas tenho muito medo de perder de novo assim como muitas mulheres que passaram pela mesma situação que eu . Mas tenho certeza que quando for a hora certa Deus vai me abençoar com um lindo filho.

  14. Lindo relato! Passei pela mesma situação a exatamente 55 dias atrás, estava com 22 semanas e 6 dias e a doce espera da minha linda anjinha Maria Liz! Com 22 semanas comecei a sentir a tal contração de treinamento, Tudo bem pesquisei muito antes e já estava preparada para que isso acontecesse. Mas infelizmente essa nova fase veio com uma dolorosa dor de cólica, barriga dura e muita dor na costa. Isso na segunda feira dia 17/05 procurei rapidamente um pronto socorro, a cada contração minha bebê ficava quietinha e logo depois que passava ela se mechia muito. Cheguei ao médico por volta das 3h da madrugada com forte dores, infelizmente me deram apenas um remédio para cólica e pediram repouso, fizeram exame de toque colo do útero fechado, coração batendo normal e a bebê com movimentos aparentes. Dia 19/05/2022 quarta feira minha bolsa desceu quando fiz força para fazer xixi, na hora eu consegui empurrar a bolsa com a mão para dentro do canal vaginal novamente. Fiquei desisperada mas logo após disso minha bebê ficou muito agitada e relaxei pois pensei que era minha Bixiga e não a bolsa na sexta-feira pela manhã 20/05/2022 fui novamente ao pronto socorro contei sobre o ocorrido e eles disseram que era caso de infecção urinária, não me examinaram e só me pediu para voltar para casa e procurar minha obstreta. Fui na consulta com a obstetra pela tarde, já tinha visto a bolsa e tirei uma foto dela no canal vaginal pós as médicas do pronto socorro não acreditaram em mim! Minha médica rapidamente detectou oq era, só que quando fizemos o exame de toque o colo do útero estava fechado. Ali ela realmente estava sem entender me passou exames e ultrassom só que não tinha como fazer que era no sábado e nada funcionava, ela me passou remédios para tratar a tal infecção urinária e vim pra casa, estava me sentindo bem e fui até para um jantar, estava perdendo líquido aos poucos tipo uma incontinência urinária, pois bem! Ali pensei ah! É xixi por conta da infecção não dei muita atenção, minha bebê estava se mechendo muito e pra mim estava tudo bem! Na sexta quando cheguei em casa após o jantar a bolsa veio novamente no canal vaginal e eu fiquei desisperada só que estava muito cansada e fui dormi mesmo com muita dores e perdendo líquido, no sábado pela manhã dia 21/05/2022 acordei já perdendo muito líquido e muitas dores só deu tempo de almoçar e ir para um pronto socorro diferente! Ali cheguei e passei pela triagem e rapidamente a enfermeira já havia tido me falado sobre mas pediu para mim relaxar e esperar o resultado dos médicos entrei na sala com a Dr contei tudo e tbm rapidamente ela já sabia oq seria, fiz exame de toque e minha bolsa estava protusa no canal vaginal e o pé da bebê estava pra fora. Fui fazer ultrassom minha bebê estava super ativa, infelizmente tive o diagnóstico rápido e ali meu mundo acabou não sabia oq fazer, como assim minha bebê iria nascer naquele momento, as 21:49h do dia 21/05/2022 dei a Luz de parto normal a minha guerreira linda Maria Liz de Nazaré, minha bebê nasceu com vida!! E ficou durante 7 dias na incubadora, super e esperta e reagindo bem a tudo! Suprieendeu a todos e mostrou que ela iria viver sim, para sentir o toque dos seus pais e para sentir alguns prazeres da vida! Tomou banho de luz solar, tomou leitinho materno da mamãe,fez cocô, chorou, sorriu e cada movimento era um milagre para todos, mesmo com todos os tubos minha filha estava sendo sustenta por Deus! E eu eternamente grata! Minha filha veio ao mundo para amostrar para muitos que milagre acontece sim! E que nada perante a deus é impossível! No dia 28/05/2022 as 10:30h da manhã, minha bebê faleceu. Com insuficiência respiratória e falência multiplicas dos órgãos! Cheguei na UTI para mais 1 dia de vitória mais infelizmente Deus precisou da minha bebê e ali na quele momento eu só sabia questionar deus e chorar. Pedi para médica para segurar nos braços minha bebê pela primeira vez! Foi um momento único ali me sentir confortável novamente, um sentimento passageiro e logo após voltei para minha realidade! Minha filha se foi levando o meu sentindo da vida, deixando uma dor enorme no meu coração, nossa casa vazia e cheia de luto! Mas tbm deixou uma história de milagre e fé enorme para ser contada sem tristeza e sim com a dor da saudade! Hoje em dia sobrevivo com a esperança de um dia poder encontar minha bebê no Reino de Deus, e tbm com a esperança que ela terá muitos irmãos e ela veio para salvar a todos os irmãos que Deus está por enviar! Não irei desistir e encorajo a todas as mães que tbm tem (IIC) a não desistirem temos como ter sim nossos outros filhos! Irei lutar até o fim para reconstruir minha família! RELATO DE MANUELY AMARAL / 20 ANOS/ BELÉM/PA

  15. Relato lindo. Em 2018 tive uma perca gestacional onde segundo os médicos foi por causa de uma infecção chamada corioamnionite, essa infecção pode causar dificuldades em engravidar ou até mesmo infertilidade (porém a obstetra não esclareceu isso na época), eu e meu marido ficamos arrasados, decidimos que iríamos esperar a vontade de Deus em nos conceder uma nova gestação. Pois bem esse ano 10 dias depois do meu aniversário descubro que novamente seria mãe. Ficamos felizes e radiantes, mas infelizmente não durou muito tempo, no dia 24/06 comecei sentir algumas dores que para mim era gases já que não tava conseguindo usar o banheiro com frequência, porém de noite tava pior e depois de fazer xixi ao me limpar vi sangue, corremos para o hospital, fui atendida rapidamente, inicialmente o médico disse que poderia ser bolsa rota, perca de líquido, fui encaminhada para o ultrassom de emergência onde consegui ouvir o coração do meu Breno, porém na sala do ultrassom o médico perguntou se poderia realizar um transvaginal.
    Autorizei, mas estava sangrando muito, ele chamou uma colega para confirmar e infelizmente eu como estudante de enfermagem ouvi a frase dela: “Sem viabilidade”, já sabia que estava perdendo meu filho até mesmo antes dela falar, ele veio conversar cmg e confirmou o diagnóstico (IIC), fui internada e ele nasceu as 2:30 da manhã no dia 25/06/2022, eu peguei meu filho nos braços. Tive a dor de pela segunda vez sair da maternidade sem meus filho nos braços.
    É uma dor terrível, mas entrego nas mãos de Deus, o desejo de ser mae ainda permanece em mim, se Deus quiser um dia ei de ser.
    É difícil eu conseguir falar sobre o assunto, mas é algo que todas as mães poderiam saber e ter mais profissionais capaz de diagnosticar a IIC

  16. Perdi 2 bebês , agora estou grávida novamente e fui diagnostica com IIC, foi realizado uma cerclagem com 12 semanas, agora com 15 semanas o orifício interno está dilatado 1,5 e o externo fechado. Estou em repouso absoluto e morrendo de medo de perde um filho pela 3 vez

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Junia Lane