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Cadê a minha moral? – Educar é a arte mais difícil da maternidade!

Mamães, o assunto hoje é sério! E faz parte da coluna “Desabafo de Mãe”.

Já contei pra vocês que o Lápis de Mãe é o nosso diário, não é mesmo? Além de blog de dicas, inspirações, festinhas… É um espaço para dividirmos a nossa vida, a maternidade real, sem máscaras. Fico extremamente feliz por poder compartilhar as alegrias, conquistas, angústias, dúvidas e decepções, afinal de contas, isso é ser mãe!


Bom, a verdade é que eu ando sem moral. Já faz um tempo que o Diego e eu reparamos que os dramas, doces, birrinhas e choros sem motivo acontecem é comigo. Colocar no berço e não ficar ali fazendo carinho ou de mãos dadas pode ser o maior escândalo (com o Diego e com a Sandra isso não acontece nunca). Sou a favor do carinho, apego, mas não consigo ficar disponível 100% do tempo para ela. A Bela também se joga no chão algumas vezes quando eu digo “não”. Isso tira qualquer um do sério, né? Enfim! Muito chato, mas a gente sempre pensou que era uma fase como todas as outras, que ela é apegada comigo e tem todo o lance de “ser a mãe”.

Acontece que de uns tempos pra cá a dona Isabela Rodrigues resolveu não me obedecer. Já tivemos episódios dela rir enquanto eu dava bronca (e sem mentira, eu estava revestida da cara mais séria do mundo!). Algumas vezes eu a levei para conversar num cantinho, outras levei para o quarto, deixei ela sentada no banquinho um minuto e falei pra não sair dali porque tinha me desobedecido. Bom, nesses momentos extremos ela até que recua, mas eu tenho passado cada vergonha. Gente, como faz quando esse mini ser grita em alto e bom som: “NAAAAAOOOOOOOO”! Se eu grito também é pior, se não faço nada sou molenga. Olha… Amamentação, dor de parto, puerpério…. Fichinha se compararmos com essa coisa de educar! Até porque, educar não acaba nunca!

Fico aqui pensando nos meus pais e na minha avó, que me criaram. Cada um tinha uma psicologia. Do papai às vezes eu ganhava uns beliscões, mas as conversas funcionavam e muito! Da vovó era copo de água à distância (rsrs), e da mamãe bastavam umas palmadas! Ela conta que comigo não adiantava castigo e que antes mesmo da “varinha” eu já estava aos prantos pedindo perdão.

O que eu quero dizer é que cada pai/mãe vai encontrar o jeito e a fórmula certa. Estou tentando encontrar a minha por aqui. Um olhar? Puxar para o cantinho? Persistir no “não” quantas vezes for preciso? Não sei! Outra coisa que tenho tentado praticar é não deixar a culpa pelos momentos de ausência me tornar permissiva. A Bela precisa entender exatamente os limites dela.

Bom, a conversa tem funcionado. Vou para o cantinho, falo baixo, mas bem firme, olhando no olho, e repito a mesma ação quantas vezes for preciso. Cansa? Sim! Especialmente durante o final de semana que é quando a gente fica 100% do tempo juntas. Já estou colhendo os frutos, especialmente em relação ao temperamento comigo, porém, do jeito que vocês já sabem bem: com altos e baixos.

O que não pode faltar é amor, mas essa Bela precisa saber quem manda aqui! Rs

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8 comentários

  1. Com certeza essa é a parte mais difícil Lore!
    Minha Vava está começando essa faze de não obedecer e ainda dar uma risadinha qnd digo não!
    Mas é ter paciência e persistência q um dia da certo!
    Bjs

  2. Nossa fico achando que é so comigo varias vezes ela se joga no chao, ou quer morder e ela so tem 1 ano e 2 meses morro de medo de estar ensinando errando sendo dura ou mole de mais, sim e um grande desafio educar

  3. Depois que reparei no versículo de Provérbios 29:15, fico morrendo de medo de não estar fazendo certo, afinal a temida fase da adolescencia do bebê parece inevitável, e a mãe passar vergonha pela pirraça tb. Eu sou dessas que sinceramente ME importo com a opinião dos outros rs, mas não dou moleza pra minha Bela nao (toda Isa é bem sapeca pelo o q tenho visto), em casa posso disciplinar, deixar chorar pra não dá ibope pra birra, mas se ela faz isso na rua, eu só posso demonstrar que nao gostei do que ela fez e a pegar no colo, afinal, nao posso deixar minha filha sozinha chorando pra trás né? rs.
    Ela só tá com 1 ano e 7 meses, e recentemente tive que esquentar a mao no bumbum dela num domingo desses la no banheiro da igreja, as palmadas doeram mais em mim do que nela, mas acho que ela entendeu o recado, pq depois do choro de dor, o choro da birra parou e ela ficou super grude comigo (ao invés de raiva), como se tivesse reconhecido que ela mereceu as palmadas. Enfim, torço pra essa fase passar rapido, e que Deus nos dê sabedoria para enfrentá-la.

    “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe. ” Proverbios 29:15.

  4. Minha filha tem 7 anos e já passou por essa fase.
    Li muito a respeito na época e vi que entre os 2 e 4 anos eles vão testar nossos limites. Até onde eles (bbs) podem ir conosco. A Bela sabe o limite com o Diego e com a Sandra e contigo Lore..Ela sabe que você é permissiva e no caso pode ‘deitar e rolar’ que você não fará muito talvez.
    Precisa impor respeito e como você mesmo diz: ela tem que aprender quem manda.

    A minha menina aprendeu rápido. Eu era dura e não me arrependi; colho frutos hoje. E sei que tenho que ainda ser dura. Não é Não aqui em casa. Então não teve birra, esperneio. E se pensasse em fazer eu virava as costas e nem dava bola.

    Prefiro que ela chore hoje comigo que estou educando com todo amor por ela, do que eu chore daqui alguns anos com as consequências que posso colher se ela se tornar uma pessoa sem limites.

    Espero ter ajudado..beijos e feliz semana!

    1. Oi Priscila! Obrigada pelas palavras de incentivo, querida! Vc está super certa!!
      Graças a Deus vc teve sabedoria para educar sua filha e hj colhe frutos. Oro muito para ver esse resultado que, se Deus quiser, eu terei com a Bela! 🙂
      Grande beijo

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Junia Lane