Categorias Gestação, Tem Amor Aqui Dentro

À espera da Nina – Um relato de amor e gratidão

O blog nos dá o privilégio de conhecer mamães e suas histórias de vida! A gravidez é um verdadeiro presente e cada mãe vive essa fase de maneira diferente e única! Hoje, em especial, é dia de conhecer a história linda de decisão, mudanças e adaptações da mamãe Daniela!

Ficamos emocionadas com o relato e temos certeza que vocês também ficarão. Acreditamos em um Deus bondoso, carinhoso e detalhista. Quanto amor!

A Decisão

Meu nome é Daniela, tenho 37 anos e essa é a parte da minha história que inclui a Nina…
Há 7 anos Tiago e eu nos casamos. Demorei quase todo esse tempo para decidir ter um bebê. Alguma insegurança e questões pessoais me faziam deixar essa decisão lá para o futuro, futuro esse que chegou rapidamente.
Cheguei a duvidar se um dia seria mãe. Mas, com 36 anos completos, uma inquietação dentro de mim começou a me incomodar, como se eu estivesse perdendo algo na vida, a melhor parte dela… E essa inquietação já tinha até nome, Nina, meiga e pequenininha…
Conversamos, e 1 mês depois da decisão, “ops”, dois risquinhos roxos numa tira de papel e eu estava realmente grávida! E já sentia, fisicamente mesmo, uma coisa diferente. A emoção foi mais para um estado de choque (não se culpe se você não chorar e tiver sentimentos contraditórios, como arrependimento e desespero…).

A Gestação

A Gestação foi tranquila. Não tive nenhum enjoo, nem mesmo desconforto, somente as mudanças naturais de um organismo se preparando para fazer outro.
Não sou nenhuma viciada em trabalho, mas quem me conhece sabe que tenho muita dificuldade em dizer “não” e de deixar alguém na mão. Então, ficava adiando e adiando reduzir um pouco meus turnos de trabalho para me dedicar as coisinhas do bebê. Ficava ansiosa pensando no que estava deixando de fazer com o tempo correndo tão rápido. Então, percebi que eu não ia conseguir parar nunca!
Como me sentia bem e disposta, trabalhei normalmente até as 30 semanas. Quando senti uma grande mudança nesse quadro. Comecei a ter dores e contrações, sensações confusas que não dá pra entender ou explicar. Mesmo assim achei que era nada de mais. Pensei que era o famoso terceiro trimestre com suas dificuldades extras… Fui ao hospital e lá fiquei por quase 3 dias pois já estava com dilatação e entrando em trabalho de parto! “Oh! Como assim?!”

Medo, mudanças e Adaptações

Caso nascesse, o bebê corria risco de vida. Nessa hora o medo toma conta e tudo que você acha que pode fazer não está mais nas suas mãos… A única coisa a fazer é entregar nas mãos de Deus.
Comecei a tomar medicações no hospital e continuei em casa por mais 5 longas semanas, praticamente deitada na minha velha cama na casa da minha mãe…
Qualquer caminhada, ainda que curta, me custava um dia de contrações e desconforto.
Não tinha nada a fazer a não ser orar pela saúde e completa formação do meu bebê. Essa preocupação pode ser bem desgastante. Foi quando lembrei dos meus projetos engavetados.
Amo trabalhos manuais, e comecei a fazer umas coisinhas com feltro. Pensava: se eu tiver um chá de bebê, essas serão as lembrancinhas. Esse será para a porta do quarto na maternidade. Esse será um quadrinho para o quartinho. (Tudo muito amador, tá? Não tenham expectativas… rs.)
Pode parecer meio bobo, mas eu realmente sonhava com tempo para isso.
E Deus me deu. E Ele é tão bom! Um Deus que sabe de todas as coisas permitiu que a vida me parasse. Me deu um choque paralisante e com ele o tempo para fazer isso direito. Sentir o bebê. Curtir. Me dedicar. Conversar. Amar.
Entre as coisas que Ele me deu estão um marido que não perdeu uma consulta, que pintou o quarto e montou o berço. Que do jeito dele arrumou o quarto do bebê. E que virou meu motorista particular.  Amigos. Muitos amigos. Amigos em companhia. Em mensagens no celular. Em perguntas interessadas. Em lembranças e presentes. Ajudando no trabalho. Tirando dúvidas. Dividindo experiências. Fortalecendo e encorajando. Orando. Rezando. Torcendo. Cada um a seu modo me ajudando e me dizendo: está tudo bem! E minha mãe… Não preciso nem dizer o tamanho da minha gratidão…

Bom, quando entramos nas 35 semanas, parando com os remédios achei que seria automático ela nascer. Neste fim de semana ganhei um ensaio de fotos e também um chá de fraldas organizado por minhas amigas. Eu não estava bem, quase não podia andar. Contrações frequentes. Pensei em cancelar tudo. Mas as meninas tinham organizado tudo com tanto amor! Orei a Deus e resolvemos aceitar esse carinho, com muito cuidado, claro, sem estripulias, como recomendou o médico…

Pensamento positivo e acreditar

Resumindo, hoje, enquanto escrevo, entramos nas 37 semanas e a partir de agora, se nascer, ela não será mais considerada prematura! É muita gratidão a Deus e ás orações de todos.
Não que os remédios e repouso absoluto não tenham seus méritos, mas o que realmente pode segurar um bebê na sua barriga pelo tempo que ele precisa para estar pronto e saudável, são as mãos dAquele que sonhou com ele junto com você e que está formando junto com você cada pedacinho do seu corpinho…
Recomendo a leitura do salmo 139. Especialmente se você estiver grávida. Me diz muito sobre como é esse Deus. Ele pode tudo! Confie, acredite!
Em breve eu volto aqui para completar essa história. Quem sabe com uma foto nossa com a Nina, minha pequenina… Mais uma florzinha da criação de Deus. Que Ele abençoe a sua história também.

Beijo muito carinhoso e obrigada pela oportunidade de dividir essas palavras do coração com vocês.

quem faz parte desse post

Fotografia: Shar Rodrigues

Deixe seu comentário

8 comentários

  1. Nossa sua história ficou muito parecida com a minha alguns aspectos. Tb estou passando pela angústia do repouso e aproveitando o tempo livre para os trabalhos manuais. Sei que no final tudo dá certo porque Deus está no controle e cuidando da minha Rebeca! Que fotos lindas!!!!

Publicidade

Junia Lane