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12 meses de amor líquido – Relato de um desmame feliz

Já faz 2 meses que o Pedro desmamou e eu nem contei pra vocês ainda! Os dias com 2 filhos + casa + trabalho são tão, mas tão corridos… Mas, bóra lá! Eu gosto muito de dividir com vocês momentos marcantes da maternidade, seja por aqui ou nas redes sociais. Construímos uma rede de apoio muito especial, e quando uma mãe dá força a outra, quando uma mãe divide experiências (boas ou ruins) com o coração aberto, a caminhada fica mais leve e a gente consegue focar no que realmente importa. 

Eu já contei um pouco aqui sobre a experiência da amamentação com o segundo filho. Os primeiros dias foram bem difíceis mas depois a amamentação foi tranquila e feliz. Natural como deve ser! 

Eu sinceramente não sei como consegui amamentar exclusivamente até os 6 meses (na verdade 7 porque o Pedro demorou a gostar de comer frutinhas e legumes). Uma correria imensa pra tirar o leite e estocar. Sempre voltando pra casa no sufoco com aquele medo do leite do freezer não ser suficiente, ou de achar que meus peitos estourariam (rs). Mas, a gente faz de tudo e move até montanhas pelos filhos, não é verdade? 

Depois do oitavo mês eu introduzi leite artificial. Foi numa fase em que o Pedro já estava comendo melhor, minha produção estava beeeem menor, ele mais faminto e a minha bombinha elétrica havia quebrado. Durante uma semana intensa de projetos pro Lápis de Noiva, eu orei forte pro Pedro aceitar o leite artificial (já tinha tentado vários leites vegetais e nada) e o Enfamil Premium 2 foi a solução. 

Continuamos firme e forte na amamentação. O Pedro sempre preferiu peito. E eu sempre amei isso. Talvez amenizasse a saudade que já estava sentindo do meu pequeno que estava crescendo e se desenvolvendo. 

Perto dos 12 meses, eu comecei a sentir a minha produção muuuuito menor. O Pedro já estava ficando menos tempo no peito e eu sabia que os dias estavam contados. E os dias passando, o que restava? O afeto, carinho e conexão. Não consigo dizer ao certo quando foi o último dia de amamentação. Foi acontecendo. Uma vez por dia, um dia sim um dia não, só de madrugada, só quando voltava para casa, no banho, no momento de choro… E, de repente, só o colo de mãe bastava. 

Foi antes do que eu imaginava, mas foi no momento certo pra mim e pra ele. Não foi por cansaço e por não querer acordar de madrugada (o Pedro ainda acorda umas 2 ou 3 vezes à noite), foi porque a hora de parar tinha chegado. 

Para a amamentação não existe regra. Não existe certo ou errado. A gente sonha e idealiza um montão de coisa. A gente luta, vai atrás, se doa. Sou tão grata pelos 22 meses de amor líquido da Bela quanto os 12 meses de amor líquido do Pedro. Não faria nada diferente. 

Amo a conexão que a maternidade me proporcionou. Amo vê-los crescendo e se desenvolvendo. Minha gratidão especial hoje é pelo meu corpo. Obrigada por ter sido morada e alimento. Você foi incrível e juntos presenciamos milagres.

Veja também:
Desmame da Chloe
Desmame noturno
Desmamei, e agora?

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Fotos: tia Ju
Newborn: Karine Maia Fotografia

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Junia Lane